



Numa escola de samba, a prata da casa sempre costuma ser valorizada. Na Porto da Pedra, não poderia ser diferente. A escola de São Gonçalo, que este ano vai cantar os cem anos de imigração japonesa, tem na sua ala de passistas uma típica representante da comunidade: Cássia Barcelos, de 22 anos.
Clique aqui e ouça o samba da escolaA mulata tem altura que remete às orientais do Sol Nascente. São 1,62 m que distribuem 60 quilos e formas esculturais: 80 centímetros de busto e 100 centímetros de quadril. Mas, no desfile, ela quer exaltar a sensualidade peculiar a toda passista.
TV Globo
A mulata quer exaltar a sensualidade do Japão (Foto: Daniel Targueta / TV Globo)
“Vamos exaltar o lado sensual das japonesas. Nossa fantasia está linda”, comentou Cássia. Natural de São Gonçalo, a morena desfila há apenas dois anos da Porto da Pedra. “É maravilhoso desfilar pela minha cidade e poder defender o pavilhão da minha escola”, comenta a mulata que, fora do carnaval, trabalha como manicure. Cássia foi aprovada num concurso de mulatas, promovido todo ano pela escola. Como um vestibular, ela tem que se submeter a uma avaliação anual para continuar mostrando seu ziriguidum na vermelha-e-branca. “Todo ano esse concurso é feito. A passista que já foi escolhida passa novamente pelo teste. Os critérios de escolha são elegância, beleza, postura e muito samba no pé”, diz o diretor-geral de harmonia da Porto da Pedra, Marcelo Varanda.
Homenagem de olhos puxados
Rede Globo
Porto da Pedra relembra 100 anos da imigração japonesa (Foto: Reprodução / TV Globo)
Este ano, a escola de São Gonçalo faz da Marquês de Sapucaí a ponte para unir Brasil e Japão na festa do carnaval. A escola tem como enredo “Cem anos de imigração japonesa: tem pagode no Maru”, do carnavalesco Mario Borriello, que volta a assinar um desfile após dois anos afastado do Grupo Especial. A escola promete gigantismo nas oito alegorias que está preparando para o desfile oficial, que acontecerá no domingo, 3 de fevereiro. Um dos carros reproduz o bairro da Liberdade, em São Paulo, que é onde fica concentrada grande parte da colônia japonesa no Brasil. O segundo carro da escola é, segundo o carnavalesco, uma representação poética do Kasato-Maru, navio que trouxe os primeiros japoneses para o Brasil, há cem anos. O carro é confeccionado com 4,5 mil metros de bambu. “Além da plasticidade que o material oferece, ele imediatamente nos reporta ao Oriente”, explica Mario Borriello.
Rede Globo
Ângela Bismarchi: de olhos bem puxados para o desfile (Foto: Reprodução / TV Globo)
A rainha de bateria da Porto da Pedra é a empresária Ângela Bismarchi, que vai se submeter a uma cirurgia plástica para incorporar, na pele, o espírito nipônico do enredo. A loura, em seu segundo ano no posto, vai literalmente puxar os olhos para representar uma gueixa. “É uma cirurgia rápida e tranqüila de ser feita. Vou fazer uma semana antes do desfile”, conta Ângela.
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Clique aqui e ouça o samba da escolaA mulata tem altura que remete às orientais do Sol Nascente. São 1,62 m que distribuem 60 quilos e formas esculturais: 80 centímetros de busto e 100 centímetros de quadril. Mas, no desfile, ela quer exaltar a sensualidade peculiar a toda passista.
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A mulata quer exaltar a sensualidade do Japão (Foto: Daniel Targueta / TV Globo)
“Vamos exaltar o lado sensual das japonesas. Nossa fantasia está linda”, comentou Cássia. Natural de São Gonçalo, a morena desfila há apenas dois anos da Porto da Pedra. “É maravilhoso desfilar pela minha cidade e poder defender o pavilhão da minha escola”, comenta a mulata que, fora do carnaval, trabalha como manicure. Cássia foi aprovada num concurso de mulatas, promovido todo ano pela escola. Como um vestibular, ela tem que se submeter a uma avaliação anual para continuar mostrando seu ziriguidum na vermelha-e-branca. “Todo ano esse concurso é feito. A passista que já foi escolhida passa novamente pelo teste. Os critérios de escolha são elegância, beleza, postura e muito samba no pé”, diz o diretor-geral de harmonia da Porto da Pedra, Marcelo Varanda.
Homenagem de olhos puxados
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Porto da Pedra relembra 100 anos da imigração japonesa (Foto: Reprodução / TV Globo)
Este ano, a escola de São Gonçalo faz da Marquês de Sapucaí a ponte para unir Brasil e Japão na festa do carnaval. A escola tem como enredo “Cem anos de imigração japonesa: tem pagode no Maru”, do carnavalesco Mario Borriello, que volta a assinar um desfile após dois anos afastado do Grupo Especial. A escola promete gigantismo nas oito alegorias que está preparando para o desfile oficial, que acontecerá no domingo, 3 de fevereiro. Um dos carros reproduz o bairro da Liberdade, em São Paulo, que é onde fica concentrada grande parte da colônia japonesa no Brasil. O segundo carro da escola é, segundo o carnavalesco, uma representação poética do Kasato-Maru, navio que trouxe os primeiros japoneses para o Brasil, há cem anos. O carro é confeccionado com 4,5 mil metros de bambu. “Além da plasticidade que o material oferece, ele imediatamente nos reporta ao Oriente”, explica Mario Borriello.
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Ângela Bismarchi: de olhos bem puxados para o desfile (Foto: Reprodução / TV Globo)
A rainha de bateria da Porto da Pedra é a empresária Ângela Bismarchi, que vai se submeter a uma cirurgia plástica para incorporar, na pele, o espírito nipônico do enredo. A loura, em seu segundo ano no posto, vai literalmente puxar os olhos para representar uma gueixa. “É uma cirurgia rápida e tranqüila de ser feita. Vou fazer uma semana antes do desfile”, conta Ângela.
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